29 de jul. de 2014
Então meu bem, coragem!
A tela em branco, a cabeça borbulhando, pensamentos mil e
ao mesmo tempo um enorme branco. Como colocar em palavras, e em ordem tudo que
tem se passado na minha cabeça nos últimos tempos?
É meio assustador tudo que tem acontecido, as mudanças
gigantescas, eu só eu mesma vejo. Me olho no espelho, e me vejo completamente
diferente do que era, parece que a mudança caiu como uma bigorna acertando em
cheio a minha cabeça :P Talvez por isso esteja mais maluca que o normal :P
Continuo analisando tudo, como sempre fiz; mas agora nem
sempre pelo lado negativo; tenho buscado encontrar o lado positivo ou
simplesmente o lado neutro da situação. Nem tudo que acontece ou deixa de
acontecer, viram monstros na minha cabeça, e nem sempre a culpa é minha. Tenho
aprendido a ser mais tranqüila, a me culpar menos, a não assumir culpas que não
são minhas; a não fantasiar tanto para o mal.
Sempre achei que um dos meus maiores defeitos fosse gostar
demais das pessoas, e quebrar a cara com isso :/ Eu sou aquele tipo de pessoa que
quando gosta, quer estar perto, conversar, ajudar... mas, nem todo mundo gosta
da gente como gostamos, né? E sim, eu fico triste com isso (quem ficaria feliz,
né?); mas se fosse há um tempo, eu acharia que a culpa de isso não dar certo,
de não gostarem tanto de mim quanto eu esperava; era minha, e somente minha. Por
algo que eu fiz ou deixei de fazer, por ser como sou, por ser chata/maluca/neurótica
e outros adjetivos ruins.
Mas hoje vejo, que apesar das coisas não serem sempre como
eu gostaria; não preciso me desvalorizar cada vez que me frustro com alguém,
achar que o grande erro sempre sou eu. Ano passado tive grandes decepções com
alguns amigos, que no fim deu pra ver, eu só eu considerava realmente amigos; e
apesar da enorme decepção, eu não perdi a fé nas pessoas; não importa o quanto
eu quebre a cara com alguns; terão outros por quem valerá a pena correr os
riscos.
Nesse caso, cuidado com os muros que tu coloca na tua volta,
nas proteções que cria. Porque isso além de te deixar “seguro”, também te mantém
longe dos outros. É menos doloroso não se arriscar, não correr o risco de
decepcionar/magoar; mas também é triste e solitário, porque você perde grandes
oportunidades de viver intensamente surpresas boas.
Ontem li uma frase num livro, e gostei bastante: “O medo pode
ser um muro entre as pessoas.” (Sheila Walsh).
Então meu bem, coragem! Arrisque-se! Você pode se
surpreender ;)
P.S: Achei que essa música tem bem a ver com o meu momento
Não deixe nada pra depois, não deixe o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois, o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Esse pode ser o último dia de nossas vidas
última chance de fazer tudo ter valido a pena
Diga sempre tudo que precisa dizer
Arrisque mais, pra não se arrepender
Nós não temos todo o tempo do mundo
E esse mundo já faz muito tempo
O futuro é o presente e o presente já passou
O futuro é o presente e o presente já passou
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois, o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Esse pode ser o último dia de nossas vidas
última chance de fazer tudo ter valido a pena
Diga sempre tudo que precisa dizer
Arrisque mais, pra não se arrepender
Nós não temos todo o tempo do mundo
E esse mundo já faz muito tempo
O futuro é o presente e o presente já passou
O futuro é o presente e o presente já passou
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Ótima reflexão, me identifiquei muito com que escreveste.
ResponderExcluir:D Beijos querida
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