6 de set. de 2016
Juntos a gente vai mais longe
Sei que não é novidade, mas tenho pensado muito sobre a importância de andarmos juntos...
Quantas vezes deixamos pessoas no caminho pela nossa ânsia em alcançar algo? Será que valeu a pena? Quantas vezes achamos que o outro nos atrasa, e não aproveitamos a sua companhia?
Hoje pela manhã eu acordei para ir malhar, e sério, é um tormento acordar cedo, ainda mais quando o motivo é academia (mesmo que já esteja no meu planejamento emagrecer os quilos que ganhei e mais um pouco). Minha irmã e eu vamos juntas, então quando ela acordou me mandou mensagem no whats e eu levantei. Tentei persuadi-la a desistir do treino hoje, estava frio, chovendo, eu estava com sono; mas ela não cedeu, e uns minutos depois saímos de casa. Foi cansativo, foi doloroso, foi desgastante, mas a sensação de dever cumprido valeu a pena.
Enquanto fazíamos nosso treino, principalmente na parte da corrida (onde ela sempre me incentiva a ir além) eu fiquei pensando no quanto faz diferença ter alguém do teu lado. Nem sempre essa pessoa saberá o que fazer, mas o fato dela estar lá, faz tudo ficar mais fácil ou um pouco menos difícil.
Meus dias não tem sido fáceis, preocupações, estresse, cansaço, falta de grana... Mas tem pessoas lindas na minha vida, meu namorado que tem um colo maravilhoso, minha irmã, amigas que estão sempre prontas para ouvir...
Sei que os dias de todo mundo são mega corridos, que faltam horas pra fazer tudo que gostaríamos; mas investir tempo em quem a gente ama, em quem nos faz bem, nos faz chegar muito além do que imaginamos.
Mesmo que sozinho a gente alcance nossos objetivos mais rápido, é muito mais prazeroso poder dividir isso com quem nunca nos deixou, nem mesmo nos dias de TPM.
"Sozinho se vai mais rápido, mas juntos se vai mais longe."
14 de ago. de 2014
Simples Assim!
Muitas coisas têm acontecido desde
a última postagem aqui. Na verdade, a maioria delas tem acontecido na minha
cabeça.Eu sei que repito muitas vezes, mas
estou meio chocada ainda com tudo que tem mudado no último mês.
Estou me vendo de uma maneira bem
diferente, vendo as coisas positivas, e pensando em como melhorar o eu não
gosto.
Estou falando mais o que penso, sem
tanto medo (até tenho medo, mas vou mesmo assim). Perguntando mais o que quero
saber. Dizendo o que gosto, o que valorizo e como me sinto com algumas pessoas.
Decidi, eu prefiro me arrepender
por ter feito algo, do que me arrepender por não ter feito.
Pela primeira vez, a opinião dos
outros sobre mim, sobre a minha roupa, sobre o que vou ou devo fazer... não tem
mais tanto peso nas minhas decisões. Penso mais em mim.
Sei que isso pode soar como egoísmo,
mas não vejo dessa forma. Continuo valorizando as pessoas, ajudando quando
posso, tentando sempre dar o meu melhor; mas não sendo diminuída ou até mesmo
anulada.
Estou gostando de ver quem eu estou
me tornando. Estou feliz com meu emagrecimento, ele tem uma enorme participação
em tudo que está acontecendo; e parece que me achei dentro de mim. E
inacreditavelmente, gosto muito mais dessa Amanda de hoje, do que daquela de 20
anos. Essa de hoje está muito mais decidida, mais confiante, mais livre, mais ousada, mais criativa, mais engraçada... E eu realmente acho que o passar dos anos faz realmente bem :D
Eu finalmente sinto que posso ser
eu mesma, viver do modo que quero e que me deixa feliz, viver com meus erros e
acertos. Ser apenas EU!
29 de jul. de 2014
Então meu bem, coragem!
A tela em branco, a cabeça borbulhando, pensamentos mil e
ao mesmo tempo um enorme branco. Como colocar em palavras, e em ordem tudo que
tem se passado na minha cabeça nos últimos tempos?
É meio assustador tudo que tem acontecido, as mudanças
gigantescas, eu só eu mesma vejo. Me olho no espelho, e me vejo completamente
diferente do que era, parece que a mudança caiu como uma bigorna acertando em
cheio a minha cabeça :P Talvez por isso esteja mais maluca que o normal :P
Continuo analisando tudo, como sempre fiz; mas agora nem
sempre pelo lado negativo; tenho buscado encontrar o lado positivo ou
simplesmente o lado neutro da situação. Nem tudo que acontece ou deixa de
acontecer, viram monstros na minha cabeça, e nem sempre a culpa é minha. Tenho
aprendido a ser mais tranqüila, a me culpar menos, a não assumir culpas que não
são minhas; a não fantasiar tanto para o mal.
Sempre achei que um dos meus maiores defeitos fosse gostar
demais das pessoas, e quebrar a cara com isso :/ Eu sou aquele tipo de pessoa que
quando gosta, quer estar perto, conversar, ajudar... mas, nem todo mundo gosta
da gente como gostamos, né? E sim, eu fico triste com isso (quem ficaria feliz,
né?); mas se fosse há um tempo, eu acharia que a culpa de isso não dar certo,
de não gostarem tanto de mim quanto eu esperava; era minha, e somente minha. Por
algo que eu fiz ou deixei de fazer, por ser como sou, por ser chata/maluca/neurótica
e outros adjetivos ruins.
Mas hoje vejo, que apesar das coisas não serem sempre como
eu gostaria; não preciso me desvalorizar cada vez que me frustro com alguém,
achar que o grande erro sempre sou eu. Ano passado tive grandes decepções com
alguns amigos, que no fim deu pra ver, eu só eu considerava realmente amigos; e
apesar da enorme decepção, eu não perdi a fé nas pessoas; não importa o quanto
eu quebre a cara com alguns; terão outros por quem valerá a pena correr os
riscos.
Nesse caso, cuidado com os muros que tu coloca na tua volta,
nas proteções que cria. Porque isso além de te deixar “seguro”, também te mantém
longe dos outros. É menos doloroso não se arriscar, não correr o risco de
decepcionar/magoar; mas também é triste e solitário, porque você perde grandes
oportunidades de viver intensamente surpresas boas.
Ontem li uma frase num livro, e gostei bastante: “O medo pode
ser um muro entre as pessoas.” (Sheila Walsh).
Então meu bem, coragem! Arrisque-se! Você pode se
surpreender ;)
P.S: Achei que essa música tem bem a ver com o meu momento
Não deixe nada pra depois, não deixe o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois, o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Esse pode ser o último dia de nossas vidas
última chance de fazer tudo ter valido a pena
Diga sempre tudo que precisa dizer
Arrisque mais, pra não se arrepender
Nós não temos todo o tempo do mundo
E esse mundo já faz muito tempo
O futuro é o presente e o presente já passou
O futuro é o presente e o presente já passou
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Pra depois, o tempo passar
Não deixe nada pra semana que vem
Porque semana que vem pode nem chegar
Esse pode ser o último dia de nossas vidas
última chance de fazer tudo ter valido a pena
Diga sempre tudo que precisa dizer
Arrisque mais, pra não se arrepender
Nós não temos todo o tempo do mundo
E esse mundo já faz muito tempo
O futuro é o presente e o presente já passou
O futuro é o presente e o presente já passou
22 de jul. de 2014
Caraminholas na cabeça, Potter?
Sim, sou super fã de Harry Potter, muito dos filmes, e muitíssimo
dos livros :D
E adoro essa frase, quem já viu os filmes, deve se lembrar
dessa cena. Mas não vim aqui pra falar de HP (mas vale a pena assistir, e
reassistir ;) ).
Apesar de eu não escrever mais quase aqui, achei que hoje
era um bom dia pra isso, uso muito a minha página, mas hoje quis vir aqui, e
escrever um pouco do muito que tem se passado na minha cabeça. Normalmente faço
isso no meu caderno, mas sei lá, isso não me pareceu suficiente pro agora, é
muito informação pra ficar guardada só na minha cabeça, e num caderno
escondido. Nada do que eu vou escrever aqui, talvez faça sentido pra você que
ler, mas mesmo assim, agradeço por ter lido, apesar de eu estar enrolando até
agora. Hehehe
Quando comecei a emagrecer, e a mudar o meu estilo de
vida/alimentação, pensei que fosse rolar só uma mudança de aparência, e ganhar
mais auto-estima; mas não foi só isso que aconteceu; apesar de isso já ser bem
legal, e por eu conseguir me ver melhor, e não me depreciar tanto como fazia
antes.
Mas a minha cabeça está mudando demais, parece que de uma
hora pra outra, eu deixei de ser uma guria, pra me ver como mulher. E
inacreditavelmente, só comecei a me dar conta disso nos últimos dias, quando me
olho no espelho, vejo muito da guria que fui, e tenho muitas coisas dela, como
o sorriso fácil, a confiança nas pessoas... mas quando olho no espelho, vejo a
mulher que estou me tornando, uma pessoa mais confiante em si mesma, que está
pronta pra enfrentar o que for preciso, que está perdendo o medo de dizer a
verdade (normalmente, eu não mentiria, mas omitiria a minha opinião pra não
chatear as pessoas), estou pensando mais em mim (isso ainda me incomoda um
pouco, pois parece egoísmo, mas quando falo em pensar em mim, não é ignorar as
pessoas ao meu redor e só pensar no melhor pra mim; mas me valorizar mais, e
responder como eu me sinto, não só por culpa ou medo de magoar alguém. Porque
eu normalmente faço isso, me anulo, pra deixar alguém feliz).
Percebi, que já está mais do que na hora, de eu ser eu mesma
em todos os momentos, de assumir mais riscos; de aceitar que nem todas as
pessoas que gosto, gostarão de mim da mesma maneira; e parar de sofrer com isso
e de correr atrás da atenção delas. De que pessoas me magoarão, mesmo
intencionalmente, e nunca terão idéia disso, e cabe a mim, perdoar, e continuar
vivendo.
Vi, que tem pessoas que eu gosto muito, e que eu tenho que
demonstrar isso, pra que elas saibam que merecem mais amor do que realmente
acham que merecem (“A gente aceita o amor que acha que merece.” – As Vantagens
de Ser Invisível); e que eu posso fazer a diferença.
A cada dia mais, eu vejo que o meu talento/dom/chamado, ou
sei lá qual nome mais poderia ter; são as pessoas. E isso tem batido forte
tanto na minha cabeça, como no meu coração. E só com todas essas mudanças que
tem acontecido na minha cabeça, eu posso enxergar melhor. E o modo de me ver,
tem me feito ver melhor as pessoas.
Nos últimos meses, mais exatamente nas últimas semanas,
minha cabeça mudou, meu jeito de enxergar as coisas em mim, virou do avesso,
mudou 180º. Se eu tenho alguma explicação plausível pra isso? Acho que não. Mas
acho que quando diminuí a procura pelos meus defeitos, e comecei a procurar o
que tenho de bom, um novo horizonte se abriu.
Algumas coisas estão claras pra mim, apesar de ainda não
saber como colocá-las em prática, ao menos sei qual a direção tomar. Estou mais
calma, pensando mais antes de responder (na maioria das vezes, mas nem sempre
:P ), mais confiante, mais segura de mim. Não sei se algum dia serei
completamente segura, mas, sinceramente, acho que não. Acho que a minha
vulnerabilidade e sensibilidade podem me ser muito úteis nessa nova fase :D
Acho que no momento é “só” isso :P
Beijos, e se tu leu até aqui, super obrigada :D
26 de mai. de 2014
Desabafo
Fazia tempo que eu não vinha aqui, não tinha muito o que escrever, e nem sei se alguém ainda lê aqui.
Mas preciso desabafar, e ver se consigo colocar a cabeça no lugar, porque no momento ela tá uma coisa louca e confusa.
Quem me conhece, sabe que maluca é um bom adjetivo pra mim, mas é um adjetivo carinhoso/divertido. Mas no momento, to sendo maluca, de um jeito não legal :(
Tenho me cobrado mais, esperado mais de mim, desejado mais, me decepcionado mais, desanimado mais, querendo mais... Algumas dessas coisas podem ser boas, mas quando eu pego todas elas, fica uma confusão geral, uma insatisfação.
Cada vez que me olho no espelho, não consigo ver até onde já cheguei, só consigo enxergar o tanto que falta. Não consigo ver a Amanda bonita que dizem que sou, sinceramente, só vejo a Amanda de sempre, mais magra que antes, e só; sem nada de especial.
Sim, sou crítica demais comigo mesma, e sou ótima em animar e ver o melhor dos outros, mas só nos outros, em mim não. Pensa numa pessoa que dá força, ajuda a resolver os problemas, coloca pra cima, te mostra o que tu tem de melhor; mas quando olha pra si mesma, só enxerga o razoável, o que tem que melhorar, o que não está bom; sim, essa sou eu nesse momento (nem sempre estive assim).
Sempre que me elogiam, eu sorrio e agradeço, mas lá no fundo, acho que estão sendo legais comigo; e que não é tão verdade assim. Sei que pra feia não sirvo, mas não consigo me sentir bonita. Tem situações em que gosto do que vejo, mas daí olho tanto, que perde a graça.
Sinto como se fosse sempre a coadjuvante em qualquer situação, a amiga da garota bonita, a pessoa legal que todo mundo pode procurar pra ouvir conselhos.
Estou cansada disso! Mas deve ser uma fase, quem sabe veio com o frio, e logo mais passa. Quem sabe...
Uma vez li, que as pessoas que tem os melhores conselhos, são as que tem mais problemas; mas no meu caso, acho que são as que tem mais caraminholas na cabeça ;) (Caraminholas na cabeça, Potter? Pottermaníacos entenderão!)
Então, beijos, e até a próxima! Provavelmente já estarei de volta ao meu normal :P
25 de mar. de 2014
Mudanças
Oi gente, como vocês estão? Quem me acompanha pela página do face, sabe que não desapareci, só dei um tempo dos meus longos textos ;)
Desde que li esse e esse post da Tats, fiquei pensando em escrever...
Meu corpo mudou demais desde a minha adolescência, quando eu estava na minha fase mais "fofinha" (odeio esse tipo de expressão), eu pesava no máximo 68kg, daí emagreci, fui pra 62kg, comecei a namorar o meu ex-marido, e em dois anos fui pra 73Kg. Ok.. emagreci pra casar, e voltei pros 63kg. Até aí tudo bem, meu corpo voltou ao normal, ficou tudo certo.
Só que em quatro anos de casada, eu ganhei 30,3kg exatamente, o que dá uma média de 630g por mês, parece pouco olhando assim; mas no final deu esse montão.
E com 30kg o corpo muda demais, mas demais mesmo. Meu manequim que era 42, passou pra 48 ou 50; meus pés ficaram bem gordinhos e inchavam com facilidade, meu sutiã passou de tamanho M/G (42), pra EXG (48) e era uma luta pra achar algum que "cobrisse", meus seios que era normais, caíram bastante devido ao peso; minha barriga ganhou estrias (como de uma grávida), meus braços também; minha auto-estima foi lá pra baixo, principalmente porque era uma tortura comprar roupa quando precisava, nunca achava nada.
E apesar de tudo isso, não me via do tamanho que era. Quando via uma foto não acreditava que estava daquele jeito, perguntava pro meu marido, minha irmã, se eu era tão grande assim, e sempre negavam. Até que um dia, cansei. Cansei de ser gorda, de não achar roupas, de não conseguir subir uma lomba sem estar morta de cansada, de ver as fotos feias, de evitar de tirar fotos ou sempre tentar ficar no fundo, de ter medo de cadeiras não me aguentarem... cansei. E como quem já leu um pouco da minha história lá no início sabe, eu não tinha mais desculpas pra adiar a mudança na minha vida.
Não foi fácil o começo, e continua não sendo; mas eu aceitei o fato de que eu vou ter que me cuidar pra sempre, que tenho que mudar a minha mente.
Mas voltando ao início, sobre o que li; eu tenho aceitado a cada dia que nunca serei perfeita (falando "fitnesmente"), afinal a minha pele se esticou, "rasgou"; não tem como naturalmente ela enrijecer e firmar. Mas quando eu chegar no corpo que EU desejo, e não o que a ditadura da beleza impõe, vou estar satisfeita.
Estamos vivendo numa época, em que além da ditadura da beleza, tem a ditadura fitness; que declara que tu só será uma mulher bonita se o teu corpo for magro, sarado, barriga trincada... Mas eu nunca chegarei nesse ideal; e não me importo.
Vou ser o melhor de mim que eu posso ser =D Se já tenho orgulho da minha barriga? Sim, comparando com o passado dela, eu gosto; mas se comparar com o futuro, ainda falta. Estou fazendo o possível, sem pressa, mas definitivo.
Beijos
Desde que li esse e esse post da Tats, fiquei pensando em escrever...
Meu corpo mudou demais desde a minha adolescência, quando eu estava na minha fase mais "fofinha" (odeio esse tipo de expressão), eu pesava no máximo 68kg, daí emagreci, fui pra 62kg, comecei a namorar o meu ex-marido, e em dois anos fui pra 73Kg. Ok.. emagreci pra casar, e voltei pros 63kg. Até aí tudo bem, meu corpo voltou ao normal, ficou tudo certo.
Só que em quatro anos de casada, eu ganhei 30,3kg exatamente, o que dá uma média de 630g por mês, parece pouco olhando assim; mas no final deu esse montão.
E com 30kg o corpo muda demais, mas demais mesmo. Meu manequim que era 42, passou pra 48 ou 50; meus pés ficaram bem gordinhos e inchavam com facilidade, meu sutiã passou de tamanho M/G (42), pra EXG (48) e era uma luta pra achar algum que "cobrisse", meus seios que era normais, caíram bastante devido ao peso; minha barriga ganhou estrias (como de uma grávida), meus braços também; minha auto-estima foi lá pra baixo, principalmente porque era uma tortura comprar roupa quando precisava, nunca achava nada.
E apesar de tudo isso, não me via do tamanho que era. Quando via uma foto não acreditava que estava daquele jeito, perguntava pro meu marido, minha irmã, se eu era tão grande assim, e sempre negavam. Até que um dia, cansei. Cansei de ser gorda, de não achar roupas, de não conseguir subir uma lomba sem estar morta de cansada, de ver as fotos feias, de evitar de tirar fotos ou sempre tentar ficar no fundo, de ter medo de cadeiras não me aguentarem... cansei. E como quem já leu um pouco da minha história lá no início sabe, eu não tinha mais desculpas pra adiar a mudança na minha vida.
Não foi fácil o começo, e continua não sendo; mas eu aceitei o fato de que eu vou ter que me cuidar pra sempre, que tenho que mudar a minha mente.
Mas voltando ao início, sobre o que li; eu tenho aceitado a cada dia que nunca serei perfeita (falando "fitnesmente"), afinal a minha pele se esticou, "rasgou"; não tem como naturalmente ela enrijecer e firmar. Mas quando eu chegar no corpo que EU desejo, e não o que a ditadura da beleza impõe, vou estar satisfeita.
Estamos vivendo numa época, em que além da ditadura da beleza, tem a ditadura fitness; que declara que tu só será uma mulher bonita se o teu corpo for magro, sarado, barriga trincada... Mas eu nunca chegarei nesse ideal; e não me importo.
Vou ser o melhor de mim que eu posso ser =D Se já tenho orgulho da minha barriga? Sim, comparando com o passado dela, eu gosto; mas se comparar com o futuro, ainda falta. Estou fazendo o possível, sem pressa, mas definitivo.
Beijos
30 de dez. de 2013
Resumo 2013
Oiii gente! Sei que retrospectiva é completamente clichê, mas mesmo assim 2013 foi um ano bem atípico na minha vida. Coisas boas aconteceram, coisas bem ruins também. Foi um ano de perdas e ganhos, erros e acertos. Ano em que não cumpri algumas coisas planejadas, e também que fiz coisas não planejadas começarem a dar certo.
Esse ano era pra ter sido o mais maravilhoso de todos, com certeza não foi; mas mesmo assim trouxe alegres surpresas.
Eu ia pra Alemanha em junho, numa viagem missionária, mas algumas coisas mudaram e os preços também subiram e acabei desistindo da viagem.
Tínhamos certeza que o nosso filho viria esse ano, ou ao menos eu ficaria grávida; mas não aconteceu. E o pior aconteceu pra gente, descobrimos que não podemos ter filhos. Foi a maior tristeza das nossas vidas. Vivi um luto por algo que nunca tive, uma dor que nunca imaginei sentir. Ainda dói, nem perto do que já doeu, mas dói.
Tomamos a maior decisão das nossas vidas: ADOTAR. Porque nós sabemos, que pai é quem ama, quem cuida, quem ensina. Já estamos com o processo encaminhado desde julho, agora só nos resta esperar, e sonhar com o nosso anjo.
Doei sangue, e me senti uma super heroína, sabendo que a minha doação pode ajudar 8 pessoas :)
Eu voltei (depois de quase 10 anos) a patinar, coisa que sempre amei, que me deixa muito feliz. Cada coisa que consigo fazer, cada manobra que aprendo é uma vitória. E ganhei de natal, do meu anjo lindo, os meus patins =D
Tivemos a nossa lua de mel (finalmente, depois de 5 anos). Fomos pra Porto Seguro - BA, foi ótimo, um paraíso. Mas melhor que ir, foi voltar e dar mais valor ainda pra nossa casa.
Voltei a malhar, e pela primeira vez, isso me dá prazer; me anima, me dá vontade de continuar, de suar, de me cansar.
Comecei meu processo de emagrecimento, ainda não fechei os 10kg que tinha planejado, e nem acho que vou fechar (dezembro foi um caos, mas pelo menos não engordei :D); mas no peso que eu estava, eu realmente achei que nunca fosse conseguir. Eu sempre fui a minha maior encorajadora, mas também sou a pior, eu mesma me desanimava e não arranjava forças pra continuar.
Sei que quase 10kg em 5 meses pode parecer pouco (antigamente seria inadmissível isso pra mim, ia querer perder isso em 2 meses, e acabaria recuperando em 1mês), mas pra mim é uma vitória, depois que engordei, o máximo que consegui perder (e recuperar em seguida) foi 3kg ou 4kg.
Falta bastante ainda, mas eu já sei o caminho. Sei também que vou errar, vou jacar, mas também sei que vou acertar, e conseguir.
15 de junho de 2013
24 de dezembro de 2013
2013 foi o ano que descobri que posso ir além dos meus limites (ou do que achava que eram os meus limites), que posso sofrer, chorar; mas que sou mais forte do que toda a dor que eu possa sentir; que quando eu acredito em mim, não fico necessitada da opinião dos outros.
Em 2013 em cresci, eu sofri, eu amadureci, mais do que imaginei que fosse capaz em muito tempo.
Mas em 2013 também me permiti ser moleca, fazer graça, rir de bobagens, curtir as coisas simples, e os momentos que valem a pena.
E parafraseando Roberto (e sendo piegas) "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi."
Beijos, e que 2014 seja maravilhoso, com lutas, pra que as vitórias sejam mais saborosas.
Meu resumo de 2013
Esse ano era pra ter sido o mais maravilhoso de todos, com certeza não foi; mas mesmo assim trouxe alegres surpresas.
Eu ia pra Alemanha em junho, numa viagem missionária, mas algumas coisas mudaram e os preços também subiram e acabei desistindo da viagem.
Tínhamos certeza que o nosso filho viria esse ano, ou ao menos eu ficaria grávida; mas não aconteceu. E o pior aconteceu pra gente, descobrimos que não podemos ter filhos. Foi a maior tristeza das nossas vidas. Vivi um luto por algo que nunca tive, uma dor que nunca imaginei sentir. Ainda dói, nem perto do que já doeu, mas dói.
Tomamos a maior decisão das nossas vidas: ADOTAR. Porque nós sabemos, que pai é quem ama, quem cuida, quem ensina. Já estamos com o processo encaminhado desde julho, agora só nos resta esperar, e sonhar com o nosso anjo.
Doei sangue, e me senti uma super heroína, sabendo que a minha doação pode ajudar 8 pessoas :)
Eu voltei (depois de quase 10 anos) a patinar, coisa que sempre amei, que me deixa muito feliz. Cada coisa que consigo fazer, cada manobra que aprendo é uma vitória. E ganhei de natal, do meu anjo lindo, os meus patins =D
Tivemos a nossa lua de mel (finalmente, depois de 5 anos). Fomos pra Porto Seguro - BA, foi ótimo, um paraíso. Mas melhor que ir, foi voltar e dar mais valor ainda pra nossa casa.
Voltei a malhar, e pela primeira vez, isso me dá prazer; me anima, me dá vontade de continuar, de suar, de me cansar.
Comecei meu processo de emagrecimento, ainda não fechei os 10kg que tinha planejado, e nem acho que vou fechar (dezembro foi um caos, mas pelo menos não engordei :D); mas no peso que eu estava, eu realmente achei que nunca fosse conseguir. Eu sempre fui a minha maior encorajadora, mas também sou a pior, eu mesma me desanimava e não arranjava forças pra continuar.
Sei que quase 10kg em 5 meses pode parecer pouco (antigamente seria inadmissível isso pra mim, ia querer perder isso em 2 meses, e acabaria recuperando em 1mês), mas pra mim é uma vitória, depois que engordei, o máximo que consegui perder (e recuperar em seguida) foi 3kg ou 4kg.
Falta bastante ainda, mas eu já sei o caminho. Sei também que vou errar, vou jacar, mas também sei que vou acertar, e conseguir.
15 de junho de 2013
24 de dezembro de 2013
2013 foi o ano que descobri que posso ir além dos meus limites (ou do que achava que eram os meus limites), que posso sofrer, chorar; mas que sou mais forte do que toda a dor que eu possa sentir; que quando eu acredito em mim, não fico necessitada da opinião dos outros.
Em 2013 em cresci, eu sofri, eu amadureci, mais do que imaginei que fosse capaz em muito tempo.
Mas em 2013 também me permiti ser moleca, fazer graça, rir de bobagens, curtir as coisas simples, e os momentos que valem a pena.
E parafraseando Roberto (e sendo piegas) "Se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi."
Beijos, e que 2014 seja maravilhoso, com lutas, pra que as vitórias sejam mais saborosas.
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